quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

UFC Rio chega para 'pagar' dívida antiga do maior evento de MMA com a cidade e o país

Vitor Belfort, Anderson Silva, José Aldo, Mauricio Shogun e Royce Gracie. Foto de Cezar Loureiro - O Globo
RIO - Demorou dez anos, mas o UFC (Ultimate Fighting Championship), principal evento de artes marciais mistas (MMA, em inglês) do mundo, chegou ao Brasil. Nesta segunda-feira, em solenidade no Palácio da Cidade, com a presença do prefeito Eduardo Paes, foi lançado oficialmente o UFC Rio, competição que reunirá alguns dos melhores lutadores do planeta no dia 27 de agosto do ano que vem no HSBC Arena, na Barra da Tijuca. O Brasil tem 36 lutadores no UFC e quatro deles estão entre os dez melhores de todas as categorias. O país é um dos mais importantes do esporte e enfim terá a chance de sediar uma edição da competição.


Lutadores de MMA festejam chegada do UFC ao Rio

- Hoje estamos respondendo uma questão antiga que todos nos faziam, sobre quando iríamos lutar no Brasil - admitiu Lorenzo Fertita, dono da marca UFC.
Dana White, sócio de Fertita e presidente do UFC, se esquivou da pergunta sobre um eventual atraso da chegada do evento ao país, grande celeiro de campeões do esporte. Além deles, participaram da coletiva os maiores nomes brasileiros do octógono, como Vítor Belfort e os campeões mundiais Anderson Silva (peso médio), Maurício Shogun Rua (meio pesado) e José Aldo (categoria pena), além da legenda Royce Gracie.
- Agora em janeiro fará dez anos que adquirimos a marca UFC. E esse tempo foi de muito trabalho nos Estados Unidos, para consolidar a marca, até que então começou a expansão internacional. Foi tudo muito rápido. Antes não era a hora certa. Agora é a hora certa - declarou. - Hoje é um dia histórico para o UFC - acrescentou, para informar em seguida que o evento movimenta nas cidades que o acolhem valores que variam de US$ 15 milhões a US$ 50 milhões (entre R$ 25 milhões e R$ 85 milhões).
O prefeito Eduardo Paes ganhou de presente dos organizadores um cinturão idêntico aos que normalmente são dados aos campeões. Ele citou a realização da Copa do Mundo de futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 e disse que o UFC é mais uma importante conquista da cidade. Paes confessou ter ficado surpreso com a dimensão do UFC, que para a edição de Sydney, na Austrália, em janeiro do ano que vem, vendeu 18 mil ingressos na internet em apenas duas horas, segundo a organização.
- É impressionante a quantidade de pessoas que se aproximaram para me cumprimentar quando souberam que o Rio teria um evento de UFC. Claro que quero exclusividade, não vou deixar ir para lugar nenhum no Brasil - brincou Paes, dizendo-se "peso leve" quando ergueu o cinturão para os fotógrafos.
O prefeito deu a ideia de levar o evento para além da arena na Barra. Na Praia de Copacabana, por exemplo.
- Talvez não uma luta, mas a pesagem (feita normalmente no dia anterior ao combate) poderia ser na praia. Seria uma grande promoção, uma forma de aproximar ainda mais o grande público. O evento pela primeira vez tem o nome da cidade em que será disputado: UFC Rio. Estamos muito felizes com isso - comentou o secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Melo.
Os ingressos para o UFC Rio começam a ser vendidos em maio. Por enquanto, não há definição sobre lutadores e combates. É cedo para saber quem estará no octógono carioca. Em fevereiro haverá uma edição em Las Vegas (EUA), com duelo brasileiro entre Anderson Silva e Vítor Belfort. Daí poderá sair o nome que vai defender o cinturão dos médios no Rio de Janeiro. Mesmo sem poder adiantar detalhes, Dana White promete:
- Temos um caminho longo até agosto. Mas posso garantir que serão confrontos fantásticos

UFC anuncia retorno ao Brasil; assista ao vivo!


Nesta quarta-feira (15), acontece no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro, a coletiva de imprensa que anunciará a realização do Ultimate Fighting Championship (UFC) no Brasil. A negociação, que se estendeu por algum tempo, parece finalmente ter chegado ao fim, e o maior evento de artes marciais mistas (MMA na sigla em inglês) do mundo irá desembarcar em solo brasileiro em 2011.

De antemão já podemos divulgar a data e o local do evento: 27 de agosto de 2011, na HSBC Arena, localizada na Barra da Tijuca. Outra novidade, ao contrário dos tradicionais números (UFC 126, por exemplo), a edição brasileira contará com uma marca exclusiva: UFC Rio.
O evento reúne o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, Dana White, presidente do UFC, autoridades da Secretaria Municipal de Turismo, além de renomados lutadores brasileiros, entre eles Anderson Silva (campeão Meio-Médio), José Aldo (campeão Peso-Pena), Maurício Shogun (campeão Meio-Pesado), Royce Gracie e Vitor Belfort.

UFC 17,5

Há exatos 12 anos se dava em São Paulo a única edição do UFC realizada em solo brasileiro. No dia 16 de outubro de 1998, o evento lotou o ginásio da Portuguesa de Desportos e contou com históricos embates de algumas lendas do MMA nacional. Destaque para a avassaladora apresentação de Vitor Belfort, na época com 21 anos, que precisou de apenas 44 segundos para nocautear o “casca grossa” Wanderlei Silva.
Os duelos de 2011 ainda não estão de definidos. Entretanto, a expectativa é de que os cards preliminar e principal sejam protagonizados por lutadores brasileiros.  

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Relembre como foi a primeira edição do UFC no Brasil

O presidente do UFC Dana White e o dono do evento Lorenzo Fertitta vêm ao Brasil nesta quarta-feira para anunciar os detalhes da segunda edição do maior evento de MMA do mundo. No Rio de Janeiro, devem revelar datas, locais e até mesmo lutadores para o show, previsto para acontecer em agosto de 2011 na Arena HSBC, na capital fluminense.


Mas essa não será a estreia do Ultimate em terras brasileiras. O torneio fez sua primeira edição em 16 de outubro de 1998, em São Paulo. Ainda sob a antiga administração - White e Fertitta compraram o evento apenas em 2001 - o show não teve as proporções atuais, mas marcou a história do UFC. Relembre como foi.

Ginásio da Portuguesa

Reprodução
Nada dos ginásios glamourosos dos Estados Unidos e Europa, ou mesmo os tradicionais do Brasil, como Ibirapuera ou Maracanãzinho. A primeira edição do maior evento de MMA do mundo teve uma casa bem modesta do Brasil. Ela foi realizada no Canindé, no ginásio da Portuguesa, e mesmo assim contou com um bom público. Nunca foi divulgado o número oficial do público, mas não era possível ver lugares vazios no local. Extra-oficialmente, o local recebeu cerca de 8.500 pessoas. Recentemente, o ginásio recebeu o show da banda Jonas Brothers.

Vitória fulminante do fenômeno Belfort

Reprodução
Ele já era conhecido como 'fenômeno' por ter conquistado o cinturão do GP dos pesos pesados do UFC com apenas 18 anos e, até por isso, chegava como uma das estrelas da edição brasileira do Ultimate. E Vitor Belfort não decepcionou. Enfrentando Wanderlei Silva, que ainda não era a estrela do MMA que viraria no Pride, o carioca fulminou o rival com uma das mais impressionantes sequências de golpes da história do esporte. Resultado: um nocaute com apenas 44 segundos de luta que entrou para história do UFC.

Estreia de estrelas brasileiras no UFC

Reprodução
Dois dos principais nomes do MMA do país estrearam no Ultimate na primeira edição brasileira do evento. Como foi dito acima, Wanderlei Silva começou com o pé esquerdo. Depois de ter surgido no IVC, ganhou sua chance no Ultimate e não foi bem, mas teve uma vitória no UFC antes de ir para o Pride e ser campeão. Já quem foi bem em sua estreia no ginásio da Portuguesa foi Pedro Rizzo. Nocauteou o gigante Tank Abbott e levou a torcida à loucura. Depois, teve boa carreira no torneio com três chances de levar o cinturão dos pesos pesados, mas acabou derrotado em todas.

Trouxe o UFC e virou estrela da arbitragem

Divulgação
Ainda um desconhecido do grande público das lutas em 1998, Mario Yamasaki, nos bastidores, foi um dos grandes responsáveis por trazer o UFC para o Brasil, como revelou em entrevista exclusiva ao UOL Esporte em novembro. Ainda apenas como dono de academia de artes marciais nos EUA, ele fez o 'meio campo' entre brasileiros e norte-americanos que queriam o evento em terras tupiniquins. Depois disso, se aproximou da organização e do histórico árbitro 'Big' John McCarty e atualmente é reconhecido como um dos melhores juízes do torneio.

Curtas do UFC no Brasil

Reprodução
**O Brasil foi o terceiro país a receber uma edição do UFC fora dos Estados Unidos. Antes havia ido para o Japão para e Porto Rico. **O evento contou com duas disputas de título inéditas: pela primeira vez o torneio teve campeão da categoria leve (Pat Miletich), além de Frank Shamrock ter mantido o título dos médios. **O cartaz do UFC no Brasil causou polêmica ao deixar de fora a única estrela que fica acima da faixa branca, representando o estado do Pará. **A edição brasileira do UFC não ganhou número, mas depois ficou historicamente conhecida como 17.5, por ter sido entre as edições 17 e 18.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CONHEÇA DANA WHITE



Dana White é o presidente do Ultimate Fighting Championship e homem mais poderoso da bilionária indústria do Mixed martial arts (MMA ou Mistura de Artes Marciais). É apontado como o maior responsável pela transformação do Vale-Tudo em MMA, um esporte hoje legalizado por todas as comissões atléticas americanas e internacionais.Ex-empresário de boxe, Dana White convenceu os amigos de infância Lorenzo e Frank Fertitta, donos da rede de Cassinos Station, a comprarem o UFC. Os três fundaram uma empresa chamada Zuffa e, em 2001, compraram o UFC por 2 milhões de dólares. Após várias mudanças nas regras, conseguiram legalizar o esporte em praticamente todos os estados americanos. Hoje o UFC tem um preço estimado de mais de 1 bilhão de dólares e domina mais de 90% do mercado mundial de MMA.
Em dezembro de 2008, o programa Sensei Sportv exibiu uma entrevista exclusiva com Dana White feita pelo repórter Fernando Kallás, durante o UFC 89 em Birmingham, Inglaterra. Foi a primeira entrevista concedida por ele para a TV brasileira.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dana White vai ao Brasil anunciar realização do UFC


A tão esperada edição do UFC no Brasil está muito próxima de se confirmar. A assessoria de imprensa do Ultimate no Brasil anunciou nesta terça-feira que o presidente do evento, Dana White, e o diretor-executivo, Lorenzo Fertitta, estarão no Rio de Janeiro na próxima quarta-feira (15), para uma entrevista coletiva no Palácio da Cidade.

Muito provavelmente, a ocasião servirá para anunciar que a HSBC Arena, na Barra da Tijuca, será palco do UFC, que deve acontecer em agosto. Tudo deve acontecer com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, já que o prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Turismo e presidente da Riotur, Paulo Villela, também estarão presentes na coletiva.

Além das autoridades, lendas do UFC confirmaram presença na quarta-feira: Anderson Silva, José Aldo, Maurício Shogun, Vitor Belfort e Royce Gracie estarão no Palácio da Cidade e deixam no ar a possibilidade de um card de altíssimo nível.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Babalu é nocauteado no Strikeforce; Demian Maia volta a vencer, em 'reality'


O Brasil teve uma noite de vitória, mas também de derrota no MMA neste sábado. Enquanto Renato “Babalu” Sobral acabou nocauteado em revanche realizada no Strikeforce contra Dan Henderson, Demian Maia fez combate no The Ultimate Fighter, reality show de vale tudo da TV americana, e venceu sua segunda seguida.

Babalu havia lutado com Henderson em 2000, pelo King of Kings. Na ocasião, o resultado foi definido por pontos em favor do rival norte-americano. Desta vez não foi diferente, mas o brasileiro sofreu sua nona derrota na carreira com um nocaute no primeiro assalto – ele tem 36 vitórias.
 
Lembrando golpes que o levaram a título no Pride e também a chances de cinturão no UFC, Henderson apostou na luta em pé nos primeiros instantes. Passados dois minutos de combate, Babalu tentou levar para o chão o rival, mas tomou uma direita potente. Já sobre o brasileiro, o norte-americano encaixou uma combinação de socos no rosto de Babalu que forçou o árbitro a encerrar o combate.

Henderson chega a 26 vitórias em 34 combates que realizou, recuperando-se de vitória. No evento em St. Louis, ele mostrou ainda estar em forma após ter sido derrotado também no Strikeforce, em abril, pelo compatriota Jake Shields – na ocasião a luta valia o cinturão dos médios.

Mais dois brasileiros lutaram em St. Louis. No card principal, Antonio Silva, o Pezão, precisou
de dois rounds para nocautear Mike Kyle, dos EUA. Na programação preliminar, Fernando Bettega teve decisão dividida em seu favor contra o também norte-americano Wayne Phillips.

Demian

Depois de ter derrotas para Nate Marquardt e Anderson Silva num período de cerca de um ano, Demian Maia teve o potencial colocado em dúvida, mas neste sábado ele conquistou sua segunda vitória seguida. Ele participou da final do The Ultimate Fighter 12, torneio que é um reality show de MMA da TV norte-americana.

Diante de Kendall Grove, Demian não conseguiu finalizar o combate pela via rápida, mas teve a vitória confirmada por pontos, sua 13ª em 15 combates. Grove agora totaliza 12 vitórias e oito derrotas.

No card preliminar, o brasileiro Fredson Paixão foi nocauteado por Pablo Garza logo no primeiro assalto. Garza ganhou o prêmio de melhor nocaute da noite, por sua joelhada em Paixão. Pelos pesos leves, em duelo norte-americano, Jonathan Brookins venceu Michael Johnson por pontos e se torneou o vencedor da categoria no The Ultimate Fighter 12.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

UFC no Brasil será em agosto de 2011 e deve ter Belfort ou Anderson


O UFC, principal evento de MMA do planeta, vai voltar ao Brasil em agosto de 2011, na HSBC Arena, no Rio de Janeiro. A luta principal do card verde-amarelo deve envolver Anderson Silva ou Victor Belfort, colocando em jogo o cinturão dos médios da organização – os dois se enfrentam em fevereiro pelo posto de campeão da categoria.
A Zuffa, empresa que detém os direitos comerciais do UFC, está de olho no Brasil desde o ano passado, quando começou a consultar empresas do país. No fim de novembro, o UOL Esporte revelou que o escritório de advocacia Machado Meyer havia sido consultado sobre os limites de patrocínio e a possibilidade de censura que a legislação local oferece a um evento do tipo.
A reportagem apurou que quem está agenciando a chegada do UFC no país é a Brasil 1, agência de marketing esportivo criada para organizar a empreitada do barco verde-amarelo na Volvo Ocean Race. A competição de vela aconteceu entre 2005 e 2006 e a empresa evoluiu e hoje está ligada a projetos de outros esportes, como o MMA.
O card principal do UFC brasileiro não está definido, mas o UOL Esporte descobriu que o plano é que a luta principal seja válida pelo cinturão dos médios. Com isso, Anderson Silva, atual campeão, ou Victor Belfort devem estar no octógono. Os dois disputarão o título em fevereiro, na edição da véspera do Superbowl (final da liga de futebol americano), e devem fazer sua primeira defesa de cinturão em casa.
Além deles, Wanderlei Silva e Rodrigo Minotauro também devem estar presentes. Ambos se recuperam de lesões no joelho, mas devem compor o card de agosto. Wanderlei Silva pode voltar a lutar antes do UFC brasileiro, em fevereiro ou março. Já Minotauro deve fazer seu retorno aos ringues em solo brasileiro.
Será a segunda passagem do UFC pelo Brasil. Em 1998, a principal competição do mundo do MMA foi realizada no ginásio do Canindé, em São Paulo. Na época, Wanderlei Silva e Victor Belfort disputaram a luta principal do card.
* Reportagem de Bruno Doro, Gustavo Franceschini e Jorge Corrêa
 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

WOCS fará edição especial com workshop no Rio de Janeiro

Uma edição especial do WOCS acontecerá no dia 10 de dezembro, no Clube Oásis, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Das 9h às 12h acontecerá o encontro acadêmico WOCS, onde haverá um debate com temas sobre lutas com wrestlers e doutores da Universidade Estácio de Sá. Das 14h às 17h30m, haverá um workshop com diversos profissionais do MMA nacional.

As lutas começam somente às 19h com combates amadores. Já às 20h, se iniciam os combates profissionais com grandes confrontos entre feras do MMA nacional. O evento terá transmissão ao vivo pelo Canal Combate.

Os ingressos para arquibancada custarão RS 60,00 para quem tiver carteira de estudante ou o flyer do evento. Os ingressos para o Buffet VIP custarão RS 160,00 para homens e RS 120,00 para mulheres. Para quem desejar o ingresso Supervip com Buffet liberado, os ingressos custarão RS 200,00 e ainda darão o direito a uma camiseta do evento.

O Clube Oásis fica na AV. Canal de Marapendí, 3007, Barra da Tijuca. Para quem deseja mais informações ligue para: 7821-6325 ou 7816-0676.

Segue o card completo abaixo:

Amador                    

57 kg - Douglas (TFT) x Evandro C.D.D (Infight)

66 Kg - Diego Pereira "Esquisito" (TFT) x   Alan Novato (Infight)

70,5 kg - Wellington Pierre "Café" (TFT) x André Borges (Brazil Evolution)

70,5 Kg - Marcos Vinicius "Morcego" (Gogó JJ) x Bruno Bonavita (Infight)


Atletas                     

Luta de Boxe 93 kg - Cesário (X-GYM) x Alexandre Fogo (SP)

77 Kg - Thiago Marreta (TFT) x Guilherme Tyson (Infight)


77 Kg - Julio Cesar Merenda (TFT) x Felipe Boanada (Honorio JJ)

77 kg - Aloísio Dado (GBCT) x Bruno Orelha (Relma)

66 Kg - Lucas Fabiano Bob Sponja (TFT) x Fabiano Hollyfield da Silva (Valécio Senna)

62 kg - Rodrigo Ratinho (TFT) x Dangelo (NG Combate)

84 kg - Bruno Pernambuco (caverna) x Arthur Gogó (G. Fusion)

62 Kg - Rodolfo Marques (NU) x adversário a confirmar

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Charles do Bronx’s sonha enfrentar BJ Penn


Com duas vitórias avassaladoras por finalização no UFC, Charles “do Bronx’s” Oliveira vai fazer sua terceira luta em menos de quatro meses. A pedreira da vez será o lutador Jim Miller, que vem de cinco vitórias consecutivas, e Charles sabe que se vencer vai começar a ser visto como um provável aspirante ao título. Em entrevista exclusiva à TATAME, que você lê na íntegra aqui, o lutador já imagina como pode se desenrolar esse confronto.

“Eu quero deixá-lo vir no primeiro round porque eu sei que ele vai vir que nem um louco e, nas minhas lutas, ninguém veio assim para cima de mim. Acho que ele vai querer partir para o tudo ou nada, vai querer nocautear ou finalizar. Eu vou trabalhar o chão com calma, sempre para frente... Mas na hora lá a gente nunca sabe”, disse Charles, revelando o sonho de enfrentar seu ídolo, o ex-campeão dos leves e meio-médios BJ Penn.

“O BJ é o cara. Acho que muito tempo ganhando de todo mundo, muito tempo batendo em todo mundo deu uma desestabilizada no cara, é bom perder às vezes. Meu maior sonho é lutar com ele. Seria uma honra para mim lutar com o BJ, independente se eu ganhasse ou perdesse. Queria mostrar o meu jogo para cima dele porque ele é o cara, é o cara da categoria. Se ele voltar do jeito que ele está, ele é o dono da categoria”.

Com 17 lutas e nenhuma derrota no MMA, Charles “Do Bronx´s” Oliveira estreou no UFC a todo vapor. O faixa-marrom de Jiu-Jitsu conseguiu a finalização em cima de Darren Elkins em apenas 41 segundos. De azarão, Charles passou a ser notado e sua segunda luta no UFC veio um mês depois, já no card principal, contra Efrain Escudero, onde conseguiu mais uma finalização impressionante. A próxima missão do garoto de Santos é enfrentar Jim Miller, que vem de cinco vitórias consecutivas, em luta agendada para dia 11 de dezembro. O desempenho do lutador tem agradado tanto que essa vai ser a terceira luta em menos de quatro meses e a TATAME aproveitou para trocar uma idéia com o casca-grossa que falou sobre diversos assuntos. O rapaz de 21 anos fez um balanço sobre sua carreira, falou sobre a primeira coisa que comprou quando ganhou o bônus de U$ 40 mil pela melhor finalização da noite, comentou sobre o sonho de enfrentar BJ Penn entre muitos outros assuntos que você confere abaixo.

Você  apareceu para o mundo naquele GP do Predador. Como foi?

Então, no Predador a categoria era 77kg, e eu pesei 72kg de calça jeans e tênis, casaco. Graças a Deus eu fiz três lutas bem. Ganhei de caras que tinham quinze vitórias, como Lima Braga, Jackson Pontes, e eu tinha acabado de completar 18 anos, tinha acabado de estear e não sabia nem o que era o Vale Tudo direito. Cai lá dentro praticamente de pára quedas no meio dos leões e consegui fazer o meu trabalho, usar o meu Jiu-Jitsu, graças a Deus. Ganhei três lutas lá e ganhei bem.

Óbvio que você vai na confiança... Mas, naquela época, você achou que o resultado seria tão bom quanto foi?

Na verdade mesmo, eu falei para o meu professor que eu não sabia que eu poderia ganhar as três lutas. A gente conversou e a gente sabia que a minha trocação não era boa, não era nada. Eu nunca tinha treinado nada de Vale Tudo. O que eu sabia é que o meu Jiu-Jitsu era melhor do que o de qualquer cara que estivesse lá dentro. A minha equipe falou e eu acreditei neles. Eles falaram para mim: “o seu Jiu-Jitsu é melhor do que o de todo mundo. Se você colocar todo mundo para baixo, você vai ganhar”. Foi o que acabou acontecendo. Na primeira luta, quando ele veio, eu fiquei girando, girando para esperar um espaço para levá-lo para baixo. Peguei no mata-leão. Na segunda, eu fiquei surpreso porque eu ganhei por nocaute, e a minha final foi contra o Diego Braga, que eu acabei finalizando também. Fui bem para caramba. Na minha cabeça, eu não estava esperando isso. Na minha cabeça, eu sabia que eu podia fazer um papel bonito, mas não que ia ganhar.

Eu te conheci no Eagle Fight, de Guarulhos, e fiquei impressionado com a sua trocação, e só depois que fui saber que você era oriundo do Jiu-Jitsu. Há quanto tempo você começou a praticar Muay Thai?

Cara, eu comecei a treinar bastante Vale Tudo quando eu fiz 18 anos.

Até então era só pano?

Só pano... Depois da minha primeira luta no Predador, eu comecei a treinar Vale Tudo, que é a mistura de tudo. Nunca treinei Muay Thai separado, nunca treinei Boxe separado... Só o Jiu-Jitsu separado. Sempre fiz uma mistura das artes mesmo. Logo depois que eu apareci, as pessoas ficavam falando: “O Charles do Bronx’s só sabe finalizar, ele só sabe Jiu-Jitsu”, e aquilo ficou na minha cabeça, eu sabia que tinha que começar a aprender outras coisas. Isso foi uma coisa positiva porque quando eu ia treinar com os moleques que sabiam muito mais porrada do que eu, eu não botava para baixo, eu ficava apanhando porque quando você apanha, você aprende. Na época, o Macaco ainda estava no Brasil e a gente vinha para a matriz em São Paulo e eu treinava com os tops do Brasil, na época a melhor equipe de mundo. Eu estava treinando igual um louco, treinando na academia com uma molecada boa e comecei a aprender trocação.

Qual foi a luta na sua carreira que foi o divisor de águas, que fez você  pensar que você estaria pronto para qualquer desafio?

Acho que todas as minhas lutas. A cada luta que eu fui fazendo, eu fui aprendendo mais. Ontem mesmo, eu estava conversando com um amigo meu, e estávamos falando que, o cara quando ganha a luta, pensa que está bom o jogo. Eu não. Na primeira vez, eu lutei 41 segundos no UFC, e eu já vi esses 41 segundos mais de cem vezes. Eu troquei, ele quis me colocar para baixo e eu tentei finalizar ali mesmo. Eu já assisti essa luta muitas vezes, eu gosto de aprender, ver o que eu errei e o que eu não errei, ver o que eu devo ou não fazer. Quando vem um cara dar aula para mim, eu quero aprender, quero sugar o máximo que eu posso, e eu acho que é isso.

Mesmo bem treinado, não bateu um nervosismo na sua estreia no UFC?

Treinado a gente sempre entra. Na primeira vez que eu fui lutar em um grande ringue, eu estava muito nervoso, a minha família sabia disso, eles falavam no rádio comigo e dava para perceber que eu estava nervoso. Mas no UFC eu estava tranquilo, era um sonho realizado para mim, eu sabia que era aquilo que eu queria. Se eu tivesse focado, se eu tivesse bem, eu poderia fazer um lutão...

Você terá cada vez mais pedreiras pela frente, como já  foi o caso da sua segunda luta, contra o Efrain Escudero, um cara que veio diretamente do TUF...

O cara era do time do Minotauro, entrou no Ultimate e começou a fazer uns lutões, é um cara que é  um grande nome. Eu tinha ganhado a luta em 41 segundos e me colocaram contra um cara duro. Eu sempre quis lutar com os melhores. Se é para ganhar, que seja contra os melhores, não dá para escolher... Quem eles mandarem, eu luto. Fiz um lutão. O jogo dele é de entrar e sair, então eu entrei no meu jogo, joguei rápido para ser uma prova para mim mesmo, sabendo que eu ia aguentar todos os rounds porque a minha preparação estava em dia.

Ele te acertou uma joelhada ilegal, você sentiu e ele se aproveitou do momento para fazer uma firula, tentando colocar a torcida contra você...

Dentro do vestiário, eu, Ericson e Macaco estávamos conversando, falando que, em quase todas as lutas dele, ele acerta a parte íntima do cara, e eu sabia que isso podia dar uma desestabilizada. O meu chute, eu tenho certeza que não pegou, mas eu pedi desculpas na hora. Olhando o vídeo, você pode ver que não pega, acho que a coquilha subiu. Quando pegou, subiu e até cortou o meu pé, então na hora eu me concentrei para não me desestabilizar. O Macaco falou “calma”, o Ericson me mandou ter calma também, e quando eu voltei, voltei querendo continuar o trabalho que eu estava fazendo. Estava liderando os dois primeiros rounds, mas sabia que eu tinha nocautear ou finalizar, não dá para deixar na mão dos americanos ali.

E as quedas?

Eu estava treinando muito a parte da trocação e acabei deixando a parte das quedas para lá, então acho que, para a minha próxima luta, eu vou treinar mais queda. Nessa luta com o Escudero eu quis mais mostrar a minha trocação para as pessoas não ficarem falando que eu só sei Jiu-Jitsu. Eu botei ele para baixo uma vez no segundo e uma vez no terceiro round, mas agora eu quero mostrar um jogo diferente, ainda mais agressivo... Quero cada vez ser mais agressivo no octagon.

Onde você vê uma brecha para entrar no jogo do Miller?

Cara, o Jim Miller é um cara que todo mundo fala que ele é melhor no Jiu-Jitsu, mas eu acho que não. Eu acho que ele é um cara completo, que tanto joga em pé quanto no chão. Da minha parte, eu quero deixá-lo vir no primeiro round porque eu sei que ele vai vir que nem um louco e, nas minhas lutas, ninguém veio assim para cima de mim. Acho que ele vai querer partir para o tudo ou nada, vai querer nocautear ou finalizar. Eu acho que ele vai me botar para baixo, mas eu não tenho medo de ir para baixo. Meu Jiu-Jitsu está sempre vindo no mesmo nível, então eu acho que ali não vai ser diferente do que era no Brasil. Eu vou trabalhar o chão com calma, sempre para frente. No segundo round eu preciso ser mais agressivo, trocar com ele, colocá-lo para baixo. Isso eu estou falando aqui, mas na hora lá a gente não sabe. Ele pode dar um vacilo, pode querer só trocar, só colocar para baixo. Eu acho que vai ser uma luta de guerreiros, eu acho que ele tem mais chances de pegar o cinturão do que eu porque ele tem mais vitórias. Ele quer mostrar o espaço dele, mas eu também quero mostrar o meu espaço.

O seu cartel, no site Sherdog, não está certo. Qual é o seu cartel no momento?

Hoje o meu cartel está 17-0. Está errado lá no Sherdog, estou tentando arrumar isso...

E em relação a nocautes e finalizações?

Cara, acho que são oito finalizações sete nocautes e uma decisão...

Você acha que essa luta pode te credenciar a um patamar acima, em busca do título?

Na minha vida, na minha carreira, eu sempre quis dar um passo de cada vez, não só na parte de Jiu-Jitsu e Vale Tudo, mas como fora também. Eu não quero dar um passo maior do que eu posso, não tenho pressa e também não vai ser diferente, vai ser devagar. É a mesma coisa que eu falei para os meus treinadores. Eu falei: “pessoal, eu não escolho lutador”. Eu tenho certeza de que se eu ganhar dele, eu posso dar mais um passo na escada do UFC e eu deixo nas mãos deles saber quem vai e quem não vai disputar o cinturão.

Como você vê essa categoria, que tem o Frankie Edgar no topo hoje?

Cara, o Frankie Edgar é merecedor de tudo que tem, só que eu acho que o nome da categoria é o BJ Penn... O BJ é o cara. Nessa luta dele, ele mostrou para todo mundo que, quando ele está na “vibe”, quando ele quer... Acho que muito tempo ganhando de todo mundo, muito tempo batendo em todo mundo deu uma desestabilizada no cara. É bom perder. Méritos para o Frankie Edgar, mas eu acho que o BJ não estava no auge dele, no tempo dele. Nessa luta dele, ele mostrou para todo mundo. Eu acho que o dono da categoria é ele.

Se tiver que lutar com ele, como vai ser?

O sonho é esse. Quando vi o Frankie Edgar, eu pensei que eu teria que lutar com ele, se fosse lutar pelo cinturão, mas seria uma honra para mim lutar com o BJ, independente se eu ganhasse ou perdesse. Queria mostrar o meu jogo para cima dele porque ele é o cara, ele é o cara da categoria. Torci para ele. Se ele voltar do jeito que ele está, ele é o dono da categoria.

Você é um cara que vem de origem humilde, e agora está  ganhando uma grana no UFC. Como fazer para não desestabilizar e manter os pés no chão?

Primeiro, eu acho que a família vem na frente, é fundamental para tudo, eu tenho namorada... Eu nunca fui para balada na minha vida, nunca fumei, nunca usei drogas, nunca bebi. Acho que aqui no Brasil sempre pintou isso, coisas que todo mundo sabe que acontece. Essas coisas não são para mim. Atleta verdadeiro não bebe, não fuma, não sai em balada. Tem a parte de lazer, sim... O meu lazer é ficar com a minha namoradinha, ir à praia, pegar a minha família e ir para o sítio de um amigo meu. Quando eu ganhei a minha primeira luta, eu ganhei US$40 mil. Sabe a primeira coisa que eu comprei? Um carrinho de controle remoto lá nos Estados Unidos. Eu nunca tive... Ontem mesmo estava em casa e fui soltar pipa com os moleques, compramos a linha e fomos lá soltar...

Eu moro há duas ruas da favela, conheço todo mundo. Apesar do que eu ganhei, com o dinheiro que eu tenho, com o dinheiro que eu consegui ter, eu dei uma reforma na minha casa, dou uma coisa melhor para a minha mãe.  Hoje, graças a Deus, eu posso dar para a minha mãe e meu pai aquilo que eles sempre me deram. Hoje eu estou centrado, nunca tive aquele espírito de moleque. A gente vai ao UFC e os caras pedem para tirar foto com você e eu vou de boa... Tem cara que fala que não pode. Eu acho que isso é palhaçada. Você tem que ser humilde. Às vezes, sem querer, eu deixo passar uma coisa, aí vem a minha mãe e fala: “Charles, cuidado. Você deixou passar isso aí”. Às vezes é difícil porque você faz uma coisa sem querer e a pessoa já acha que você é marrento.



Melhor lutadora do mundo, Cris Cyborg não tem rivais para voltar aos ringues

Cristiane Santos tem só 25 anos, é a mais famosa lutadora de MMA do mundo e passa por um momento difícil na carreira. Não, não está machucada, nem lida com a derrota. Cris Cyborg simplesmente não encontra adversárias que queiram enfrentá-la dentro do ringue. “Fico chateada por não conseguir lutar. É meu trabalho, vivo disso”, disse a paranaense ao UOL Esporte.
O motivo da escassez de rivais é simples: o nível de Cyborg é muito mais alto que a maioria das mulheres no MMA. Nas últimas lutas, atropelou as adversárias. Já são dez vitórias seguidas, oito por nocaute. E só uma derrota, justamente sua estreia no esporte.
BRASILEIRA RAINHA DO MMA FEMININO
 Nascida em 9 de julho de 1985, Cristiane Santos virou Cyborg quando entrou no MMA e ganhou a fama como a melhor lutadora entre as mulheres
O auge veio em 2009, quando conquistou o cinturão do Strikeforce, maior torneio de MMA do mundo que já conta com disputa entre mulheres, ao vencer a musa norte-americana Gina Carano
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Longe dos ringues desde junho, quando venceu Jan Finney na defesa de seu cinturão do Strikeforce – conquistado em 2009 com o nocaute sobre a musa Gina Carano – Cyborg treina para seguir motivada. O desafio? Continuar inspirando novas lutadoras a entrarem no MMA.
“Quero lutar cada vez melhor, pois sei da minha responsabilidade de representar as mulheres. Sei que fazendo boas lutas, mais mulheres vão começar a treinar, vão se espelhar em mim”, explicou Cristiane Santos, uma verdadeira embaixadora do esporte entre as mulheres.
Em entrevista ao UOL Esporte, a campeã falou sobre preconceito com o MMA feminino, a expansão do esporte entre as mulheres e como foi posar nua ao lado de seu marido, o também lutador Evangelista Cyborg. Confira.
UOL Esporte - Como está sua expectativa de voltar a lutar? Alguma previsão?
Cris Cyborg - Não tenho nada marcado. Estava esperado voltar em dezembro, mas parece que será em janeiro. Fiz minha última luta em junho, mas estão com dificuldade para encontrar uma nova rival.
Mas como fica sua preparação?
O evento tem de correr atrás disso para mim, estou apenas me preparando para lutar. Tenho certeza que eles vão achar algo interessante. Mesmo quando não tenho rivais, mantenho a motivação nos treinos.
E essa não é a primeira vez que você sofre com isso...
Quando comecei a lutar profissionalmente, cheguei a ficar dois anos sem lutar porque não tinha rivais, até conseguir uma chance de lutar aqui nos EUA. Lógico que, como atleta, é difícil essa situação, para buscar motivação para seguir evoluindo. Fico chateada um pouco por não conseguir lutar, é meu trabalho, vivo disso, mas o evento está se esforçando para eu voltar.
Seu contrato com o Strikeforce ainda está vigente?
Fiz um contrato de três lutas, que já foram, mas tem uma clausula que tenho de ficar no torneio por mais um ano se estiver com o cinturão. Mas a ideia é renovar.
Como você vê o momento do MMA feminino nos EUA e no Brasil?
Aqui nos EUA já é muito grande e no Brasil está crescendo, vários eventos já estão com lutas femininas. O Strikeforce está dando uma grande oportunidade para as mulheres, acreditando que podemos fazer boas lutas, com muita técnica. Dois meses atrás teve um GP feminino também. Acredito que cada vez mais as mulheres vão poder mostrar seu trabalho no MMA.
"Ligaram para um rapaz que trabalha comigo perguntando se queríamos posar para uma revista, mas avisou o que seria pelado. Disse que falaria com o Cyborg e acabamos aceitando. Tinha vários outros atletas e ficamos felizes por termos sido os primeiros do MMA a participar" - Cris Cyborg, sobre ter posado nua com seu marido para a revista ESPN.
Mas você acredita que o preconceito já acabou?
Isso melhorou muito. Sinto que diminuiu bastante o preconceito. As pessoas estão nos respeitando cada vez mais dentro do esporte. Mês passado fui a um evento em prol ao combate contra o câncer de mama com 14 lutas femininas, 28 mulheres lutando. Fiquei muito impressionada com isso.
Você acha que ainda falta outros eventos investirem?
Acho que o Strikeforce está investindo certo. Muitas das lutas entre os homens estão comuns, então eles estão fazendo a diferença levando lutas femininas para o público do MMA. Mas ainda falta outros torneios acreditarem mais, largarem o preconceito.
Nesse processo, você se vê como uma abaixadora do MMA feminino?
Quero lutar cada vez melhor, pois sei da minha responsabilidade de representar as mulheres. Sei que fazendo boas lutas, mais mulheres vão começar a treinar, vão querer se espelhar em mim. Estamos vendo cada vez mais atletas, fazendo grandes lutas e aproveitando as portas que eu abri.
Como é para você ter também um marido lutador?
No Brasil, nem treinávamos tanto junto, mas agora, aqui nos EUA, ficamos 24 horas juntos. Ele me passa treinos, me ajuda a buscar motivação. Além disso, ele sabe o que eu passo. Como lutadores, sabemos o tempo que cada um de nós precisa.
Uma curiosidade para terminar: como foi posar nua com o Evangelista?
Foi muito engraçado. Ligaram para um rapaz que trabalha comigo perguntando se queríamos posar para uma revista, mas avisou o que seria pelado. Disse que falaria com o Cyborg e acabamos aceitando. Tinha vários outros atletas e ficamos felizes por termos sido os primeiros do MMA a participar. Depois na festa estava todo mundo lá e vimos o reconhecimento do esporte no meio de tanta gente boa.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lorenzo e Dana White vem ao Rio em dezembro bater o martelo sobre o UFC


Depois de muitas especulações, tudo indica que o UFC deverá mesmo ser realizado no Rio de Janeiro. A nota veiculada pelo colunista Joaquim Ferreira dos Santos no jornal O Globo de domingo, divulgando inclusive o local, a HSBC Arena de Jacarepaguá e mês (agosto), mostra que, por mais que os cartolas tentem manter as negociações em segredo, a notícia já vazou.  
A negociação teria sido iniciada após a vinda do representante oficial do UFC ao Rio em outubro para duas reuniões importantes: Uma com o prefeito Eduardo Paes e a segunda com um assessor direto de Eike Batista. Destas reuniões teria sido acertado o apoio da Riotur ao projeto e a vinda dos chefões Lorenzo e Dana para bater o martelo em dezembro.
Apesar de já ter admitido publicamente que não tinha a vinda do UFC ao Brasil como prioridade (China e Índia estariam a frente), Dana White teria mudado de idéia após o país ser escolhido para sediar a Copa do Mundo em 2014 e as olimpíadas em 2016.
Segundo fontes seguras, Dana White e Lorenzo Fertitta devem chegar a cidade Maravilhosa no dia 14 tendo inclusive convidado quatro grandes estrelas brasileiras do UFC para virem ao Rio participar da reunião ao lado dos patrões.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Babalu pronto para revanche com Dan Henderson no Strikeforce


Renato Babalu terá pela frente Dan Henderson neste sábado, no Strikeforce. Os lutadores já se enfrentaram em 2000, com o americano vencendo na decisão dos jurados, em confronto válido pelo extinto RINGS.

Em um vídeo divulgado na internet, o brasileiro revela o que espera deste combate.

"Lutei com ele há dez anos", explicou, "Não vejo essa luta como uma revanche, mas como um ciclo da minha carreira. Todas minhas vitórias e derrotas foram importantes pra mim. Eu vejo essa luta como uma celebração da minha carreira e é uma luta que quero ganhar mais do que tudo. Sem colocar pressão por algum motivo ou outra coisa, mas pelo prazer de ganhar de um cara que me ganhou há dez anos".

Violência do futebol aterroriza até o MMA

Ao final do Brasil Fight MMA 3 em BH 27/11, o publico ao sair do Chevrolet Hall, era informado de um fato extremamente lamentável. Quase 100 componentes da torcida do Atlético Mineiro que estavam no evento para apoiar o atleta Cesar Gordim teriam provocado uma briga do lado de fora do ginásio. Segundo relatos, ao saber que um grupo da torcida rival do Cruzeiro tentava entrar no evento para assistir a luta de Maurício Facção, os atleticanos sairam e, em número bem maior, agrediram os rivais com barras de ferro.
Com apenas quatro policiais do Batalhão de Choque no local, as autoridades não conseguiram controlar as agressões. Segundo o site do jornal Estado de Minas, um torcedor do Cruzeiro, de 19 anos, foi atingido com golpes das barras na cabeça e morreu por perda de massa encefálica. Outro cruzeirense, de 39 anos, também foi atingido com golpes na cabeça e foi internado em estado grave no HPS João XXIII.
Ao final do evento o organizador Otávio “Tatá” Duarte não teve nem tempo de pagar os lutadores, pois teve que ir imediatamente a delegacia depor sobre o fato, mesmo tendo a ocorrência sido localizada a 100 metros do Chevrolet Hall.   Enquanto Tatá permanecia na delegacia por 5 horas (chegou a meia-noite e saiu as 5 da manhã) seu parceiro e co-produtor do evento Philipe Lima falava ao Portal. “Como organizadores nós cumprimos todas as exigências das autoridades policiais, bem como do Chevrolet Hall, tanto que o evento foi um sucesso absoluto, não ocorrendo uma só confusão nas dependências da casa. Vale frisar que os lutadores Cesar Gordim e Maurício Facção, que são ligados a torcidas organizadas, já haviam participado de edições anteriores e nada disso havia ocorrido. Lamentamos muito o ocorrido e esperamos que a polícia encontre os culpados, mas é importante que fique claro não temos absolutamente nenhuma responsabilidade sobre um fato ocorrido na rua”, fez questão de esclarecer Philipe.

TATÁ PASSA 5 HORAS NA DELEGACIA

Hoje de manhã, após passar quase 5 horas na delegacia, Otávio Tatá Duarte revelou ao PVT que a Polícia Militar tentou envolver o evento no ocorrido, mas graças ao excelente trabalho do delegado Bruno, amigo pessoal do editor da Tatame Eduardo Ferreira, a situação foi contornada. “O delegado estava no evento e viu que o público era totalmente família e que não houve nenhum confusão. Levando em conta o fato de que a briga entre torcidas ocorreu a 100 metros do local na rua e foi registrada por camera de um shopping, o delegado entendeu que aquele foi um fato isolado, não tendo o evento nenhuma relação com aquilo, até porque eu deixei claro para ele que a exigência da casa é de 40 seguranças e eu boto 60 exatamente para não haver a menor possibilidade de confusão. Agora o que acontece na rua é responsabilidade da polícia, não dos meus seguranças”, enfatizou Tatá.

COCA-COLA SATISFEITA

Apesar de alguns sites locais terem associado a confusão entre torcidas ao evento de MMA, o patrocinador principal ficou super satisfeitos com o show. “O pessoal de marketing da Coca saiu maravilhado com o show. Viram um público família, além de atletas que tem total identificação com a marca do energético Gladiator. Na realidade as pessoas só souberam do ocorrido ao sairem do show”, disse Tatá afastando qualquer possibilidade de que a confusão respingasse na imagem do esporte. “Demoramos tanto para conseguir atrair uma grande marca para o nosso esporte, seria um absurdo muito grande que brigões de torcidas organizadas do futebol jogassem sobre nós a responsabilidade sobre seus atos”, analisou o promotor revelando que em 2011 deverá realizar mais quarto edições do evento.

sábado, 27 de novembro de 2010

1º Fight X-Gym rola hoje no Rio de Janeiro


Academia famosa por receber os treinos de feras como Anderson Silva, Rafael Feijão e Ronaldo Jacaré, a X-Gym realiza hoje sua primeira competição de vale tudo. O 1ºFight X-Gym será aberto somente para convidados, e contará com seis combates, todos eles envolvendo estreantes ou atletas com poucas lutas.

“Nossa intenção é colocar os atletas para lutar e ganhar experiência, pois assim eles começarão a se testar nos ringues e, quem sabe, um dia serão campeões como o Anderson Silva, o Jacaré e o Feijão”, disse Distak.

Veja abaixo os confrontos programados para o evento:

- Jesse (X-Gym) x Carlos Popeye (Bira Thai)
- Natanael (X-Gym) x André Benício (Relma)
- Fabiano Neguinho (X-Gym) x Rafael Miranda (Guarda Municipal)
- Bruno Morganti (SP) x Henrique (Relma)
- Ferrugem (X-Gym) x Carlos Diabo Verde (Bira Thai)
- Wandão (X-Gym) x Bira (Guarda Municipal)

Lesão vertebral tira campeão José Aldo de sua estreia no UFC na edição 125

Apenas três dias depois de ter recebido oficialmente o cinturão do UFC, o brasileiro José Aldo foi cortado de sua estreia no torneio. Por conta de uma lesão vertebral, o campeão dos pesos pena do torneio não defenderá mais seu título contra Josh Grispi em 1º de janeiro, na edição 125 do torneio.
Os principais sites especializados dos Estados Unidos noticiaram na última terça-feira a lesão do lutador da academia Nova União, do Rio de Janeiro. De acordo com a ESPN.com, a “compactação de uma série de vértebras” estaria fazendo José Aldo sentir formigamento nos dois braços e isso o deixará fora de ação por pelo menos um mês para que faça tratamento.
Ainda não há informações sobre quando o manauara voltará ao octógono ou quando fará sua próxima defesa. Ele deve passar por uma ressonância magnética nos próximos dias, quando mais informações sobre a lesão serão divulgadas.
Apontado como um dos melhores lutadores peso-por-peso da atualidade, José Aldo ‘herdou’ o cinturão dos pesos pena do UFC com a fusão com o WEC, onde conquistou o título em novembro de 2009. Depois de vencer Urijah Faber, sua segunda defesa aconteceu em setembro, quando derrotou Manny Gamburyan.
Antes do card principal do UFC 123, que aconteceu no último fim de semana em Detroit, o brasileiro participou de uma cerimônia em que recebeu oficialmente o cinturão do Ultimate das mãos do presidente do evento, Dana White.
fonte: Esportes UOL