Ao final do Brasil Fight MMA 3 em BH 27/11, o publico ao sair do Chevrolet Hall, era informado de um fato extremamente lamentável. Quase 100 componentes da torcida do Atlético Mineiro que estavam no evento para apoiar o atleta Cesar Gordim teriam provocado uma briga do lado de fora do ginásio. Segundo relatos, ao saber que um grupo da torcida rival do Cruzeiro tentava entrar no evento para assistir a luta de Maurício Facção, os atleticanos sairam e, em número bem maior, agrediram os rivais com barras de ferro.
Com apenas quatro policiais do Batalhão de Choque no local, as autoridades não conseguiram controlar as agressões. Segundo o site do jornal Estado de Minas, um torcedor do Cruzeiro, de 19 anos, foi atingido com golpes das barras na cabeça e morreu por perda de massa encefálica. Outro cruzeirense, de 39 anos, também foi atingido com golpes na cabeça e foi internado em estado grave no HPS João XXIII.
Ao final do evento o organizador Otávio “Tatá” Duarte não teve nem tempo de pagar os lutadores, pois teve que ir imediatamente a delegacia depor sobre o fato, mesmo tendo a ocorrência sido localizada a 100 metros do Chevrolet Hall. Enquanto Tatá permanecia na delegacia por 5 horas (chegou a meia-noite e saiu as 5 da manhã) seu parceiro e co-produtor do evento Philipe Lima falava ao Portal. “Como organizadores nós cumprimos todas as exigências das autoridades policiais, bem como do Chevrolet Hall, tanto que o evento foi um sucesso absoluto, não ocorrendo uma só confusão nas dependências da casa. Vale frisar que os lutadores Cesar Gordim e Maurício Facção, que são ligados a torcidas organizadas, já haviam participado de edições anteriores e nada disso havia ocorrido. Lamentamos muito o ocorrido e esperamos que a polícia encontre os culpados, mas é importante que fique claro não temos absolutamente nenhuma responsabilidade sobre um fato ocorrido na rua”, fez questão de esclarecer Philipe.
TATÁ PASSA 5 HORAS NA DELEGACIA
Hoje de manhã, após passar quase 5 horas na delegacia, Otávio Tatá Duarte revelou ao PVT que a Polícia Militar tentou envolver o evento no ocorrido, mas graças ao excelente trabalho do delegado Bruno, amigo pessoal do editor da Tatame Eduardo Ferreira, a situação foi contornada. “O delegado estava no evento e viu que o público era totalmente família e que não houve nenhum confusão. Levando em conta o fato de que a briga entre torcidas ocorreu a 100 metros do local na rua e foi registrada por camera de um shopping, o delegado entendeu que aquele foi um fato isolado, não tendo o evento nenhuma relação com aquilo, até porque eu deixei claro para ele que a exigência da casa é de 40 seguranças e eu boto 60 exatamente para não haver a menor possibilidade de confusão. Agora o que acontece na rua é responsabilidade da polícia, não dos meus seguranças”, enfatizou Tatá.
COCA-COLA SATISFEITA
Apesar de alguns sites locais terem associado a confusão entre torcidas ao evento de MMA, o patrocinador principal ficou super satisfeitos com o show. “O pessoal de marketing da Coca saiu maravilhado com o show. Viram um público família, além de atletas que tem total identificação com a marca do energético Gladiator. Na realidade as pessoas só souberam do ocorrido ao sairem do show”, disse Tatá afastando qualquer possibilidade de que a confusão respingasse na imagem do esporte. “Demoramos tanto para conseguir atrair uma grande marca para o nosso esporte, seria um absurdo muito grande que brigões de torcidas organizadas do futebol jogassem sobre nós a responsabilidade sobre seus atos”, analisou o promotor revelando que em 2011 deverá realizar mais quarto edições do evento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário